sábado, 3 de setembro de 2011

Refúgio ou prisão?

A vida está passando e ela continua no mesmo lugar. Vê tudo o que conhecia transformar-se e nada faz para acompanhar. Os seus olhos são espelhos de um tempo que não existe mais. Não sabe o que espera. O que quer. O que tem. Fica imóvel olhando pela a janela tudo o que ganhou e perdeu. Em seu corpo carrega as marcas de tudo o que foi. Na alma tem guardado tudo que ainda não. 

O que pode ser feito para destravar os pés do chão? O que pode ser feito para devolver o ar aos pulmões? A vida segue o seu ciclo, porém não há mais surpresas. É tudo programado. A mentira tornou-se refúgio e o travesseiro guardião das lágrimas. 

Mova-se. Ainda há tempo. No relógio os ponteiros não param. As rugas marcam na pele as horas que são esquecidas no relógio. Tente. A cada sorriso seu que escapa dá sentido ao dia. Renda-se a vontade de sair. Não se deixe vencer sem antes lutar. Você é capaz. Só basta acreditar. Tente. Saia.

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