sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo.

As vezes me pergunto: Por que escrevo?
Por que insisto na palavra? No papel?

Escrever é meu templo.
Aqui faço minhas orações e encontro com Deus.
Na beleza das linhas rezo meu Espírito Santo.
Admito minhas saudades e descubro o amor.
Expulso meus demônios.
Perdoo meus pecados.
Confesso minhas falhas.
Faço as pazes com o desengano.
Realizo milagres.
Recebo redenção.

Na escrita dignifico minha humanidade.
Viro benção.
Sou divina a cada ponto final.

Amém!

Quereres.

- Meu irmão, o quê que você quer? Perguntou-me ele.

Eu quero ter coragem de ir sempre que me for necessário partir. Quero não ter medo de perder o rumo. Quero não precisar do seguro e largar mão do estável. Quero ter coragem para saltar no incerto e criar do nada algo novo. Meu irmão, eu quero acreditar que posso desistir pra recomeçar. Confiar que posso. Quero cortar o caminho.

- Como é que é?

Sei lá! Tô só viajando.

O céu que arde na terra.

Celeste nasceu em noite estrelada. Filha única de um casal maduro que já havia perdido a esperança de procriar. Celeste nasce como um milagr...