segunda-feira, 25 de junho de 2012

Olá! Boa noite.
Deem licença agora que vou recitar-me.
Falarei da alma
Discursarei sob o corpo
Comentarei das vestes que iludem os moços.
E o que cobre o rosto?
Relatarei também.
As máscaras, as marcas, as farsas
Revelarei sem desdém.

Com medo, com senso e sem consenso
Direi o que não ouso.
Na covardia que os versos escondem
Serei coragem oculta.

E não sou culta para fingir valores.
Por isso, meus amigos, com licença, pois hoje vou recitar-me.

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