Eles não ganham
todas as batalhas, admito. No entanto, lutam bem na guerra. Já tiveram que
recuar algumas vezes, pois o inimigo era demasiado forte. Recompunham-se e
voltavam mais poderosos. Recusaram algumas lutas também. É necessário mais do
que força para permanecer ativo em tempos sombrios de guerra.
Teve momentos que a única saída
era se render ao oponente. Servir a outro reino. Isso manteve muitos soldados
vivos. Entregar-se para não sucumbir. A sobrevivência
vem à frente da honra, por mais que não se queira aceitar. Não há como resgatar
a dignidade estando morto. Adaptar-se
diante de uma derrota eminente é a única forma para se manter no jogo e tentar,
quem sabe, uma revanche em um momento que as forças estejam restabelecidas e
mais resistentes.
Existem revoltas dentro de um
exército. Por mais unido que seja há discordância de ideias entre aqueles que o
compõe. Nessas circunstâncias ocorrem algumas baixas. É preciso exterminar os rebeldes ou, um novo
comando se estabelece. Nesses instantes é preciso aliviar a pressão. Os olhos
são uma boa saída. As lágrimas são o sangue dos guerreiros. Nessas situações
muita coisa muda. Algo se torna
diferente. Porém, sempre haverá exércitos caminhando dentro de mim.
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