Aqui se lê sobre tudo o que interessa a quem escreve. Tudo muda constantemente, inclusive as opiniões. Aqui se encontra uma escrita livre que se impulsiona pelo desejo de expressar-se. Sinta-se a vontade para questionar e criar. No dia a dia construo minhas ideias e elas diariamente me desconstroem. Nessa costura que faço na minha rotina compartilho com vocês os retalhos e que possam, assim, remendar seus seres.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
As flores não murcharam. O amor sim.
Você se foi e levou suas roupas do armário.
Carregou do banheiro a escova de dentes.
Recolheu seus livros da estante.
Até retirou do computador suas fotos (nossas fotos).
Saiu e bateu a porta deixando claro que nada mais restava de você para mim.
Então, desconsolado, sento no chão da sala.
De repente enxergo o vaso e vejo as rosas.
Aquelas que você nos deu dizendo que representavam nosso amor.
Elas estão lá, vivas, floridas, fortes e coloridas.
Pego-me pensando: Ainda há esperança para nós (para mim)?
Já que as flores vivem. Já que as flores ficaram.
Ou ela deixou apenas aquilo que não mais lhe interessava, nosso amor.
Foto: Thyeri Bione.
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